Marinha do Brasil realiza Evacuação Aeromédica de tripulante de navio mercante em alto-mar


Agência Marinha de Notícias
Primeiro-Tenente (RM2-T) Vanessa Mendonça Silva – enviada especial embarcada no NDM “Bahia”
Cariocas e visitantes da cidade do Rio de Janeiro tiveram a oportunidade de assistir a um desfile inédito na manhã deste sábado. Os navios e aeronaves participantes da Operação Poseidon/2022 (Navio Doca Multipropósito "Bahia", Fragata "Independência", aeronave H-36 "Caracal", da Força Aérea Brasileira, aeronave HM-4 "Jaguar", do Exército Brasileiro, e aeronave UH-15 "Super Cougar", da Marinha do Brasil) se juntaram ao Navio-Aeródromo Multipropósito "Atlântico" e percorreram a orla do Rio de Janeiro, do Pontal ao Leme.
Na operação, foram qualificados oito pilotos (quatro do Exército Brasileiro e quatro da Força Aérea) para pousos e decolagens no NDM "Bahia". Além disso, mais dois pilotos, um do Exército e outro da Força Aérea, foram qualificados para operarem no Navio-Aeródromo Multipropósito "Atlântico", em navegação.
“Para nós, da Força Aérea, é uma qualificação muito especial e específica, porque nós estamos aprendendo com a Marinha o que de mais pontual existe: o pouso e decolagem embarcado”, disse o Primeiro-Tenente Gallardo, piloto da Força Aérea Brasileira.
“Os maiores ganhos que nós temos nesse tipo de operação são adquirir capacidades e técnicas novas, bem como, na parte profissional, conhecer o modo como os militares da Marinha trabalham. Então, poder passar essa semana aqui, adquirindo conhecimento e recebendo instrução com os pilotos da Marinha foi muito importante”, disse o Capitão Renault, piloto do Exército Brasileiro.
“É muito importante essa interação entre os pilotos da Marinha, do Exército e da Força Aérea, sobretudo dentro da aeronave, onde realmente a ação acontece. Fica muito mais fácil resolver problemas em comum e elaborar planos para possíveis desafios, o que contribuirá para que as operações conjuntas possam ser desenvolvidas com o máximo de potencialidade e efetividade para o bem do Brasil”, disse o Capitão de Corveta Pessanha, piloto da Marinha do Brasil.
Foram realizados, ainda, exercícios simulados de transporte de feridos, executados pelos pilotos e aeronaves das três Forças, o que ampliou ainda mais o nível de interoperabilidade, padronizando procedimentos operacionais. Concomitantemente à Operação Poseidon/2022, ocorreu o Adestramento Conjunto Específico de Salto Livre Operacional (SLOp), que no seu encerramento, ocorrido no dia 6 de abril, teve o NDM "Bahia" como base para exercícios de infiltração por helicópteros, por militares de Operações Especiais da Marinha, do Exército e da Força Aérea.
“A Operação Poseidon/2022 foi encerrada com o sucesso esperado, cujos ganhos excedem a qualificação dos pilotos para pousos e decolagens a partir de navios da Marinha do Brasil e o consequente aumento da interoperabilidade. A convivência diária com os militares das três Forças, a bordo do Navio Doca Multipropósito “Bahia”, estreita os laços de camaradagem que nos unem e nos fazem mais fortes. Além disso, permite a realização de operações mais complexas e integradas, em um futuro próximo”, afirmou o Comandante da operação, Contra-Almirante André Luiz de Andrade Felix.
Saiba mais acessando a matéria anterior sobre a operação.
Assista ao vídeo da operação.
Aeronaves da Marinha e da Força Aérea em atuação conjunta
Aeronaves das três Forças no convoo do Navio Doca Multipropósito "Bahia"
Treinamento em São Pedro da Aldeia (RJ) reuniu militares da Marinha, Exército e Força Aérea
Agência Marinha de Notícias
São Pedro da Aldeia, RJ
Guarda-Marinha (RM2-T) Thaís Cerqueira Francisco
As Tropas de Operações Especiais das três Forças Armadas estão reunidas até o dia oito de abril, na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (RJ), para o Adestramento Conjunto Específico de Salto Livre Operacional (SLOp). Promovido pelo Ministério da Defesa e sob a coordenação do Comando Naval de Operações Especiais (CoNavOpEsp), o exercício é caracterizado pela interoperabilidade e atuação conjunta da Marinha, Exército e Força Aérea.
Ao todo, 173 militares participam do treinamento, que tem por finalidade aprimorar o emprego conjunto, aperfeiçoar táticas, padronizar procedimentos, fazer o intercâmbio de novas técnicas e promover a integração entre os operadores das Forças. Durante duas semanas, serão mesclados conteúdo teórico e prático, incluindo saltos noturnos e infiltração por helicóptero a partir do Navio Doca Multipropósito “Bahia”, já como parte da Operação Poseidon 2022.
Outro exercício executado inclui o Salto Livre Operacional à grande altitude, que requer uma preparação especial e depende de diversos fatores, como afirma o Capitão de Corveta André Tominaga Mussatto, do Comando Naval de Operações Especiais. “Por ser realizado a cerca de 32 mil pés (cerca de 9.700 metros) onde o ar é rarefeito, esse tipo de salto requer um nível de treinamento avançado e a utilização de equipamento de oxigênio para respiração. Os militares precisam estar com o teste de câmara hipobárica atualizado – que resumidamente é um equipamento que simula a falta de oxigênio (hipóxia) em grandes altitudes, podendo assim, simular esses efeitos no organismo dos saltadores durante o treinamento em solo”, completa.
Esse tipo de prática também requer grande preparação física dos militares para poderem suportar a quantidade de peso. Durante o exercício eles chegam a carregar em média 35 quilos, com todos os equipamentos necessários para o cumprimento de uma missão, tais como mochila, armamento, capacete, colete balístico, console de navegação, cilindro e máscara de oxigênio, além do paraquedas operacional que pesa em torno de 25 quilos.
Compõem a missão efetivos da Marinha (Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais, Grupamento de Mergulhadores de Combate e 2° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral), do Exército (1° Batalhão de Forças Especiais, Batalhão de Ação de Comandos e Companhia de Precursores Paraquedistas) e da Força Aérea (Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento e 1° Grupo de Transporte de Tropa), além de organizações militares de apoio das três Forças Singulares.
Militares, embarcações e uma aeronave permanecem nas ações em apoio à Defesa Civil
Aeronave SH-16, da Marinha do Brasil, que transportou hoje (4) o Ministro da Infraestrutura
Agência Marinha de Notícias
Rio de Janeiro, Angra dos Reis e Paraty (RJ)
Militares e embarcações da Delegacia da Capitania dos Portos em Angra dos Reis (DelAReis) e da Agência da Capitania dos Portos em Paraty (AgParaty) estão, desde o dia 31 de março, atuando em apoio às prefeituras locais, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ).
Ainda na noite de quinta-feira (31), militares da AgParaty foram acionados pela Prefeitura da cidade para transportar para locais seguros moradores que ficaram desabrigados. Na madrugada de sábado (2), quando houve uma maior incidência e intensidade de chuvas, foram constatados deslizamentos e alagamentos que afetaram, principalmente, as regiões de Monsuaba, em Angra dos Reis, e de Ponta Negra e Praia do Sono, adjacentes a Paraty.
No mesmo dia, uma embarcação da DelAReis foi deslocada para transportar agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Em função dos deslizamentos, os agentes ficaram impossibilitados de se deslocarem por via terrestre de Angra a Mangaratiba.
Neste domingo (3), a DelAReis apoiou logisticamente o CBMERJ, com transporte de pessoal e material para a Praia Vermelha, em Ilha Grande, além de prestar suporte para a desobstrução de vias dentro de Angra dos Reis. Para a realização das ações, a DelAReis conta com aproximadamente 20 militares, uma Lancha de Apoio ao Ensino e Patrulha e duas viaturas.
O Delegado da Capitania dos Portos em Angra dos Reis, Capitão de Corveta Diego Faria Franca, e o Agente da Capitania dos Portos em Paraty, Capitão-Tenente Arnaldo Amirato Dias, explicam no vídeo como está sendo o apoio dado pelas Organizações Militares da Marinha na Região Sul do Estado do Rio de Janeiro.
Em apoio à Prefeitura de Paraty, à Defesa Civil e ao Corpo de Bombeiros, duas equipes de Busca e Salvamento da AgParaty foram empregadas em embarcações de grande porte, cedidas por membros da comunidade marítima para translado de pessoal, material e suprimentos, que foram levados à praia de Ponta Negra.
Paralelamente, o Agente da Capitania dos Portos em Paraty, em conjunto com as autoridades locais, compôs o gabinete de crise instaurado pela Prefeitura de Paraty, no qual coordena a navegação das embarcações que prestam apoio, transmitindo informações meteorológicas e sobre as condições de maré, com o intuito de contribuir para a segurança da navegação.
Sobrevoo de reconhecimento
Nesta segunda-feira (4) pela manhã, a aeronave SH-16, da Marinha do Brasil, transportou o Ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio Cunha Filho, até a cidade de Angra dos Reis, para sobrevoo e avaliação da situação das áreas atingidas.
O Ministério da Defesa, por intermédio das Forças Armadas, mobiliza-se nas ações de apoio à Defesa Civil na região de Angra dos Reis. A operação integra esforço do governo federal em resposta às fortes chuvas que atingiram os municípios fluminenses.
Até hoje, a Defesa Civil Nacional contabilizou dez óbitos, em Angra dos Reis, e seis óbitos em Paraty. Ontem (3), foi publicada portaria do Governo Federal reconhecendo a situação de emergência no município.
O Decreto nº 10.607, de 22 de janeiro de 2021, instituiu o Grupo de Trabalho Interministerial (GTI), sob a coordenação da Marinha do Brasil (MB), composto por 14 Ministérios e pela Advocacia-Geral da União (AGU), para a atualização da PMN.
Ao GTI compete integrar as políticas relacionadas ao uso do mar, propor procedimentos para a implementação da nova PMN integrada, avaliar formas para o seu financiamento, definir os objetivos e a prioridade para cada segmento integrante, e elaborar as propostas de atos e os instrumentos normativos necessários à execução dessa Política. Entretanto, seu grande desafio é trazer ao centro das discussões de mais alto nível no país resposta à qual relação com o mar o Brasil deseja para seu futuro.
A atualização da PMN deverá contemplar assuntos afetos ao atual uso do espaço marítimo, diante do crescente fenômeno de territorialização dos oceanos e das demandas decorrentes do incremento da economia do mar. A área oceânica de 5,7 milhões de km² sob jurisdição brasileira, denominada Amazônia Azul, é estratégica e repleta de recursos naturais e biodiversidade ainda inexplorados.
O Estado-Maior da Armada (EMA), com o apoio do Centro de Estudos Político-Estratégicos da Marinha (CEPE-MB) e do Observatório de Políticas Marítimas (OPM), realizou no dia 23 de março, no Clube Naval de Brasília, o Simpósio e Oficinas “A Reformulação da Política Marítima Nacional”, com transmissão pelo canal da MB no YouTube e Facebook.
O evento contou, inicialmente, com conferências sobre a relevância crescente do mar nos interesses nacionais e dos aspectos teórico-metodológicos que o GTI vem trilhando na construção desse importante marco nacional. Teve relevante participação da comunidade marítima, de representantes da Academia e de diversos órgãos do Estado que contribuíram, em dez Oficinas, para sugestões às diretrizes voltadas aos Objetivos Marítimos Nacionais, inicialmente propostos pelo GTI para a PMN.
Durante os trabalhos, foram apresentados os principais aspectos já debatidos pelos representantes do GTI até o momento. Também foram fomentadas proposições de iniciativas sobre relevantes temas, como o modal aquaviário na matriz de transporte nacional; aproveitamento econômico de recursos vivos e não-vivos marinhos; parque industrial marítimo; pesquisa científica marinha e marítima; conservação da biodiversidade marinha e o uso racional dos recursos marinhos; garantia da soberania no mar e defesa da Amazônia Azul; segurança da navegação e das atividades desenvolvidas no mar e águas interiores; difusão da mentalidade marítima; atividades turísticas, sociais, esportivas, recreativas e culturais; e o protagonismo internacional do Brasil em assuntos marítimos.
É um longo e desafiador caminho a ser percorrido. Mas, certamente, tende a ser um novo marco das mais relevantes opções nacionais para sua relação com esse imenso patrimônio do nosso país.
Durante a atividade, que já percorreu os municípios de São Sebastião da Boa Vista e Curralinho, foram doados 35 coletes salva-vidas; instaladas 25 coberturas de eixo de motores em pequenas embarcações da região; distribuídas 100 toucas para mulheres e crianças prenderem os cabelos; doação de 200 livros em escolas onde ocorreram palestras; entregues panfletos e cartazes educativos em portos e locais com maior fluxo de circulação de pessoas.
Também foram realizados 16 atendimentos de serviços de regularização de documentação das embarcações e de condutores, como segunda via da carteira marítima, transferência de jurisdição da Caderneta de Inscrição e Registro, inscrição de embarcação, renovação de título de embarcação, transferência de propriedade de embarcação e vistoria.
A ação tem como objetivo combater os acidentes da navegação, estimulando a edificação da mentalidade fluvial junto a comunidades ribeirinhas, por meio de iniciativas voltadas para a segurança da navegação, prevenção da poluição, a salvaguarda da vida humana, de seus tripulantes, passageiros e cargas.
Foram mobilizados 16 militares em ações de prevenção, conscientização e outras iniciativas em prol da segurança da navegação. Aproximadamente 1.063 pessoas receberam instruções, por meio de palestras e rodas de conversas sobre práticas individuais e coletivas, que possibilitam a prevenção de acidentes.
As ações foram promovidas com apoio das Prefeituras de São Sebastião da Boa Vista, Curralinho e Breves; da Secretaria de Saúde do Estado do Pará; Secretaria de Educação do Estado do Pará; ONG Amigos Voluntários do Pará (AVP); e a Secretaria de Estado de Assistência Social.
Foram realizadas palestras de Segurança da Navegação e Prevenção ao Escalpelamento em escolas municipais e estaduais, com distribuição de 150 toucas para mulheres e crianças prenderem os cabelos, 45 coletes salva-vidas, bem como, foram realizados 39 atendimentos de serviços de regularização de documentação das embarcações e de condutores; como segunda via da carteira marítima; transferência de jurisdição da Caderneta de Inscrição e Registro; inscrição de embarcação; renovação de título de embarcação; transferência de propriedade de embarcação e vistoria.
Também foram instaladas, gratuitamente, 32 coberturas de eixo de motores em pequenas embarcações da região; doados 200 livros em escolas públicas; proferidas palestras; e distribuídos folders e cartazes educativos em portos, feiras e locais com maior circulação de pessoas.
A ação tem como objetivo combater os acidentes da navegação na área de jurisdição do Comando do 4º Distrito Naval, estimulando a edificação da mentalidade fluvial junto às comunidades ribeirinhas, por meio de iniciativas voltadas para a segurança da navegação, prevenção da poluição, a salvaguarda da vida humana, de seus tripulantes, passageiros e cargas.
No período de 20 a 27 março, foi realizado, na Região de Itaoca (ES), o quarto e último Exercício no Terreno (ET) do Curso de Formação de Oficiais (CFO) 2021 e do Estágio de Qualificação Técnica em Guerra Anfíbia (E-QTe-GAnf) 2022.
O curso foi conduzido pelo Centro de Instrução Sylvio de Camargo, por meio da Escola de Guerra Anfíbia, com o apoio do Centro de Adestramento Almirante Marques de Leão, Navio de Desembarque de Carros de Combate “Almirante Saboia” e de meios e pessoal do Comando da Força de Fuzileiros da Esquadra.
Foram realizadas instruções de vida a bordo e operações anfíbias, como movimento navio para terra, ações iniciais, ataque em zona de ação, ataque coordenado, defesa imediata, ataque sob visibilidade reduzida, patrulha e defensiva, visando contribuir para a qualificação dos Oficiais Fuzileiros Navais, para o exercício das funções de caráter operativo de Comandante de Pelotão de Infantaria de Fuzileiros Navais, em complementação a formação do oficial e coroando o encerramento do Curso de Formação de Oficiais e do Estágio de Qualificação Técnica em Guerra Anfíbia 2022.
Os militares acompanharam o canoísta da entrada da Baía de Vitória, Píer Praia Mole (Porto de Tubarão), até a CPES (trajeto passando pela Praia de Camburi e Curva da Jurema), contando com a participação de canoístas da Federação de Canoagem do Espírito Santo. Na parte da tarde, o atleta ministrou uma palestra à tripulação, com o tema “O Poder da Persistência”, contando um pouco dos seus desafios e formas de superação das dificuldades ao longo de sua aventura pelo Brasil.
Primeiro brasileiro a remar toda costa do Brasil de caiaque oceânico, o canoísta está no 12º Estado e já completou mais de 5000 km. A expedição iniciou-se há 2 anos no município de Oiapoque (AP) e tem o apoio da Marinha.