Superlotação, demora no atendimento e custos cada vez mais altos são apenas algumas das consequências causadas pelo uso inadequado do serviço dos prontos atendimentos. Mas, afinal, qual é a diferença entre emergência e urgência?

Para o atendimento ser classificado como emergência, deve se caracterizar risco iminente de morte. Os principais sintomas são: desmaios, alterações da sensibilidade e de força em braços e pernas ou dificuldades para falar, enxaquecas, dores no peito, alterações do ritmo cardíaco, dificuldades para respirar, cólicas renais e dores de forte intensidade.

Já resfriados, dores de garganta, vômitos repetidos e lesões de pele podem apresentar um caráter menos imediatista. Vale ressaltar que em ambos os casos haverá atendimento médico, mas a conscientização do usuário facilita o funcionamento do Sistema de Saúde. Outro ponto importante a ser destacado é o tempo de espera, que está condicionado à classificação dos sintomas (e não à ordem de chegada).

Nos últimos anos houve importante crescimento da demanda por atendimento de urgência e emergência. Dentro dessa perspectiva e, alinhada com a humanização nos serviços de saúde, a Direção do Hospital Naval Marcílio Dias implementou o acolhimento com classificação de risco, visando permitir a adoção de cuidados imediatos aos pacientes mais graves.

A Seção de Pronto Atendimento utiliza o critério de hierarquização dos pacientes segundo o risco de suas patologias. Esta divisão é materializada nas definições de cores atribuídas a cada situação clínica. Sendo assim, a ordem dos atendimentos segue, prioritariamente, desde os que necessitam de uma avaliação mais imediata até aqueles que podem aguardar um pouco mais. O critério é universal, sendo utilizado nos melhores serviços de emergência do mundo.

Entenda a sua CLASSIFICAÇÃO DE RISCO pela cor: