No início de agosto foi introduzida na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Infantil a técnica do polvo de crochê, uma forma de oferecer estímulo lúdico aos recém nascidos prematuros no Hospital. Os tentáculos do polvo remetem ao cordão umbilical e às experiências vividas no colo uterino, acalmando o bebê e evitando que eles arranquem fios de monitores e tubos de alimentação durante o período em que estão internados. O projeto foi iniciado na Dinamarca em 2013 e, rapidamente, espalhou-se pelo mundo. O objetivo não é substituir o Método Canguru, mas acolher e estimular os bebês na incubadora. No HNMD, com o apoio das Voluntárias Cisne Branco, os bichinhos são fornecidos gratuitamente pela equipe do Projeto “Octo Brasil”, um grupo de voluntários que confecciona e doa polvos de crochê para bebês prematuros em UTI neonatal. Os polvos são feitos seguindo padrões de qualidade e são entregues esterilizados às famílias. Tudo para garantir a segurança dos pequenos. As responsáveis pelo Projeto na UTI Neonatal e Infantil, CT (Md) Giovanna e CT (S) Sandra, acreditam que a utilização do polvo poderá contribuir para humanização da assistência, manutenção do posicionamento adequado, estabilização dos sinais vitais, ganho de peso ponderal e evolução na recuperação.
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Recém nascido “acolhido” pelo polvo de crochê. |
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