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Dia da Bandeira

 
No dia em que homenageamos a nossa Bandeira, símbolo de glória no passado, de paz no presente e de certeza em um futuro brilhante para o Brasil, os Marinheiros da Gola, Gorro de Fita e os Servidores Civis da Marinha, a saudamos emocionados.
 
No momento do solene ato cívico, revestido de um especial significado, fazemos reverência ao “Símbolo Augusto da Pátria” e expressamos os sentimentos que representam a nacionalidade e o compromisso pela defesa dos ideais e dos valores do povo brasileiro, tradicionalmente comuns aos homens e mulheres do mar.
 
No Brasil, sua origem remete à Bandeira do Império, desenhada pelo francês Jean Baptista Debret, cujas cores verde, amarelo, azul e branco representavam as cores das famílias reais dos ancestrais de D. Pedro I. O projeto do atual Pavilhão Nacional, de autoria de Teixeira Mendes, aprovado por Decreto, em 19 de novembro de 1889, decorre da adoção do regime republicano, manteve as mesmas características, adaptando-a à vontade do povo brasileiro, para quem o verde representa nossas matas, o amarelo nossas riquezas, o azul o céu e o branco a paz que deve reinar em nosso País. Inseriu ainda a legenda – Ordem e Progresso – inspirada no lema positivista: “o amor por princípio, a ordem por base e o progresso por fim”.
 
O pavilhão que tremula por uma nação expressa os valores mais caros àqueles que o elegeram como símbolo. Além disso, representa as tradições de um passado histórico de lutas e de glórias, a geografia e a beleza das artes nativas.
 
Como seu hino sustenta, em cada uma de suas estrofes, “a Bandeira do Brasil” representa a grandeza de nossa Pátria, os valores e ideais de nosso povo, sobretudo, exalta o sentimento de amor a essa querida e invicta terra Brasil.
 
Ao comemorarmos o Dia da Bandeira, não nos esqueçamos que onde tremular “o querido símbolo da amada terra do Brasil”, nas longas singraduras dos navios que guarnecem a Amazônia Azul e nossas águas interiores, na imensidão do continente gelado da Antártica ou nas distantes missões de paz no exterior, é o panejar do Pavilhão Nacional no mastro de combate que nos traz a lembrança reconfortante de que o convés em que pisamos, também é solo pátrio; nos portos estrangeiros, vê-lo içado no mastro de popa faz nossos corações pulsarem mais fortes e se encherem de orgulho, ao mostrar sua beleza mundo afora, representando a nação brasileira, os sonhos e as realizações do nosso povo.
 
Ao reverenciarmos o Pavilhão Nacional, declaramos nosso patriotismo e expressamos nosso orgulho e respeito pela Nação brasileira. Esse é o significado maior do Cerimonial à Bandeira Nacional na Marinha do Brasil, quando ao içá-la, e ao arriá-la, em nossos navios e Organizações Militares de terra, sempre com sentimento de respeito, renovamos o juramento solene de honrar e defender a pátria, com o sacrifício da própria vida.

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